Ando a rabiscar uma lista de coisas que quero fazer quando o R. chegar. Não é nada de especial, tem coisas tão banais como "ir ao cinema" ou "partilhar uma waffle com gelado de morango". Mas é dessas que tenho mais saudades - das coisas pequeninas às quais só damos valor quando não as podemos ter.
Outras coisas dessa lista são:
- escrever os nossos nomes numa árvores;
- ver o "Moulin Rouge", e isto vai ser traiçoeiro, já que o rapaz não gosta muito de musicais;
- um almoço feito por ele;
- passear na Baixa e junto ao rio.
É infantil e pateta, eu sei. Aliás, eu sinto-me infantil e pateta, sempre a queixar-me de estar sozinha. A verdade é que, embora esta separação esteja a ser horrível em vários aspectos, está a ensinar-me (nos) muitas coisas. E eu não estou assim tão fragilizada, descansem. Tenho saído, e estado com amigos, e feito compras, e lido, e visto televisão... Não estou apenas sentada à espera dele, como aquelas personagens tontas dos romances antigos.
Só que custa, pronto. Sinto-me como uma cabritinha desmamada. E isto faz-me lembrar uma tal música do Quim Barreiros que canto em quase todos os casamentos...